Em períodos mais secos e frios a sede pode até diminuir, mas o consumo de uma certa quantidade de água é imprescindível à manutenção da saúde. “Cada pessoa varia um pouquinho a sua necessidade. Em geral, nas crianças, precisa de pelo menos um litro e meio (de água) por dia e nos adultos entre dois a três litros por dia”, recomenda a especialista Luísa Perret.
Prestar atenção aos sinais que possam ter o indicativo de que o corpo não está indo bem, apresentando os sintomas mais comuns: fadiga, cansaço, confusão mental, faz-se necessário para evitar que a desidratação seja prolongada e impulsione um quadro mais grave de saúde. “Os sinais de desidratação muitas vezes são isso. Começa a ficar tonto, confuso, sonolento. A pessoa tem uma sensação de desmaio”, evidencia a Dra. Luísa Perret.
Atenção redobrada às crianças e idosos
“Nas crianças, elas se distraem muitas vezes e esquecem de pedir por água, e a criança tem um metabolismo muito ativo, transpira muito. Muitas vezes não vão pedir (água)”, detalha a médica.
Como a faixa etária pode indicar a estratégia a ser adotada em manter a hidratação em dia, recomenda-se não associar a água com líquidos à base de café, de energéticos, ou até mesmo refrigerantes. “Apesar de serem líquidos, são líquidos que têm muita mistura com produtos, com química e que não hidratam bem as células. O melhor líquido é a água”, pontua a Dra. Luísa.
No dia a dia, os familiares podem seguir uma receita que facilita e muito aos cuidados com os idosos. “A família tem que vigiar, de ver quantos copos d’água esse idoso conseguiu tomar ao longo do dia. Muitas vezes não tem interesse em beber água. O ideal é pelo menos 10 copos d’água e você pode ficar cuidando nas horas que a pessoa está acordada, um copinho por hora. Então, dá um copinho, veja se bebeu, mesmo que seja de golinho em golinho. Passou uma hora, dá mais um copinho”, enumera a especialista.
Serviço
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Site: https://www.institutoperret.com