Nesta sexta-feira (10), a Polícia Federal iniciou a implementação de medidas para erradicar o garimpo na Terra Indígena Yanomami. O objetivo é interromper a logística criminosa, enfocando a inativação dos equipamentos utilizados para o garimpo ilegal e a coleta de provas da atividade criminosa. Estas ações estão sendo realizadas como parte da Operação Libertação.
“O foco principal, neste momento, é interromper a prática criminosa e proporcionar a total e efetiva retirada dos não indígenas da Terra Yanomami, preservando os direitos humanos de todos os envolvidos”, informou a PF – que conta com a ajuda de Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Força Nacional e do Ministério da Defesa.
Em uma declaração, o diretor responsável pelo Meio Ambiente e Amazônia da Polícia Federal, Humberto Freire, esclareceu que o foco das ações é a logística criminosa e a apreensão de provas materiais, e não nas pessoas envolvidas. Isso é feito para evitar complicações na retirada de pessoas que não são índias da Terra Yanomami.
De acordo com o diretor, é importante ter precaução para evitar problemas, uma vez que alguns garimpeiros estão tendo dificuldades para sair da área. Ele expressa preocupação em evitar que eles fiquem sem as condições mínimas de sobrevivência. “Não podemos esquecer que o foco principal da operação é a desintrusão total dos não índios da TI Yanomami”, justificou.