O Ministério da Saúde da Argentina descartou a suspeita de mpox em um tripulante de navio que havia saído do Brasil e estava em quarentena. Após exames laboratoriais, as autoridades sanitárias argentinas confirmaram que o tripulante estava com varicela, e não com mpox, como inicialmente suspeitado.
O navio em questão passou pelo Porto de Santos, em São Paulo, no início de agosto, antes de seguir para a Argentina. No Brasil, a vigilância sanitária dos portos e aeroportos é responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conforme destacou o Ministério da Saúde brasileiro.
Em comunicado, o governo brasileiro assegurou que a variante 1b da mpox, que anteriormente levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma emergência de saúde pública de importância internacional, não está em circulação no Brasil. Em 2024, o país confirmou 791 casos de mpox, todos da variante 2b, que já é conhecida pelas autoridades de saúde.
O Ministério da Saúde também reforçou seu compromisso com a vigilância contínua da doença. Na última quinta-feira (15), a pasta instalou o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), que será responsável por coordenar as ações relacionadas à resposta a casos de mpox, garantindo rapidez e eficácia na gestão da doença.