A Bateria Pura Cadência da Unidos da Tijuca recebeu uma honrosa distinção ao ser oficialmente reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro. A iniciativa foi concretizada por meio do Projeto de Lei nº 3334/2024, apresentado pela deputada estadual Verônica Lima e publicado no Diário Oficial do município em 10 de abril de 2024.
A Pura Cadência, liderada pelo mestre Casagrande desde 2008, alcançou feitos impressionantes, como 13 anos consecutivos sem perder décimos em desfiles, retomando essa proeza no último carnaval. Com um contingente de 272 ritmistas, a bateria tem como padroeira Nossa Senhora Aparecida. Para o Carnaval de 2025, os ensaios dos ritmistas serão retomados em julho, sempre às quintas-feiras, em preparação para a grande festa.
A justificativa apresentada pela deputada Verônica Lima para tal distinção ressalta a história e a importância cultural da Unidos da Tijuca. A escola, fundada em 31 de dezembro de 1931, é a terceira mais antiga do Rio de Janeiro, mantendo uma tradição democrática ao contar com membros de diversas origens sociais, culturais e econômicas.
A bateria, conhecida como “Pura Cadência”, é reconhecida por sua batida característica e ressonância acústica. A ênfase na produção de ritmo com leveza, disciplina e educação musical é uma das marcas registradas da Unidos da Tijuca. Além disso, a ala de tamborins, com seus toques específicos, contribui para a coesão musical e o impacto sonoro da escola.
A declaração da Bateria Pura Cadência como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro reconhece não apenas sua importância para a escola de samba, mas também seu papel na preservação e promoção da cultura carioca, marcando-a como um tesouro cultural a ser protegido e celebrado.