Após um hiato de três anos, o Brasil voltou ao pódio feminino da tradicional Corrida Internacional de São Silvestre. A atleta Nubia de Oliveira Silva garantiu a terceira colocação com um desempenho consistente, cruzando a linha de chegada em 53 minutos e 24 segundos. O resultado foi conquistado nos momentos finais, quando Nubia ultrapassou a tanzaniana Anastazia Dolomongo, que finalizou a prova em 53m29.
A queniana Agnes Keino dominou a prova e sagrou-se campeã com o tempo de 51m25, seguida por sua compatriota Cynthia Chemweno, que completou o percurso em 52m11.
Participação brasileira
Além de Nubia, a brasileira Tatiane Raquel da Silva também se destacou, conquistando o quinto lugar com o tempo de 53m51. Apesar de não alcançar o topo do pódio desde 2006, quando Lucélia Peres foi campeã, o desempenho de Nubia simboliza a força e o potencial do atletismo feminino brasileiro.
Retorno ao protagonismo
O pódio de Nubia marca um momento importante para o Brasil na São Silvestre, tradicionalmente dominada por atletas africanas. A última vez que o país esteve entre as três primeiras posições foi em 2021.
Com os resultados desta edição, o atletismo brasileiro demonstra estar no caminho certo para retomar sua relevância em competições internacionais, inspirando novas gerações de corredoras.