No lançamento do livro *Direito de/para todos*, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia enfatizou a necessidade de resistir a tendências autoritárias e retrocessos na sociedade brasileira. O evento ocorreu nesta segunda-feira (2) na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro. A obra, que aborda os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, busca promover uma reflexão sobre a importância de manter o compromisso com os valores de liberdade, igualdade e dignidade.
Cármen Lúcia, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), destacou em sua fala que a compreensão das leis e do histórico de sua criação é essencial para impedir o retrocesso nos direitos civis. Segundo a ministra, a reflexão constante sobre esses princípios é vital para prevenir o surgimento de autocracias e ditaduras.
O livro, ilustrado com obras do renomado artista plástico Candido Portinari, traz uma análise histórica sobre a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) e a elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948. Cármen Lúcia espera que a obra inspire uma apreciação renovada pelos direitos humanos e pela Constituição Brasileira, reforçando a importância de garantir esses direitos na vida cotidiana dos cidadãos.
Além do lançamento do livro, a ministra participou das gravações do programa *Trilha de Letras*, da TV Brasil, na biblioteca do Consulado geral da França no Rio de Janeiro. O episódio, apresentado por Eliana Alves Cruz, será transmitido na quarta-feira, 11 de setembro.