A nadadora pernambucana Carol Santiago fez história mais uma vez nesta quinta-feira (5) nos Jogos Paralímpicos de Paris, conquistando a medalha de prata na prova dos 100 metros peito da classe SB12 (para atletas com baixa visão). Competindo na Arena La Défense, Carol completou a prova em 1min15s62, ficando atrás apenas da alemã Elena Krawzow, que bateu o recorde mundial e paralímpico com 1min12s54.
Com essa conquista, Carol Santiago soma sua 10ª medalha paralímpica e se consolida como a maior medalhista de ouro do Brasil nos Jogos. Nos Jogos de Paris, ela já havia conquistado três ouros nas provas de 50 metros livre S13, 100 metros livre S12 e 100 metros costas S12, além de outra prata no revezamento 4×100 metros livre misto 49 pontos.
Ver esta publicação no Instagram
“Estou muito feliz. Essa é uma prova que eu gosto, mas que sempre é muito difícil. Ela me exige um esforço dobrado, mas encerrar as Paralimpíadas com essa prata me deixa extremamente satisfeita”, declarou Carol.
Além do desempenho de Carol, a quinta-feira foi marcada por outras duas medalhas para o Brasil na natação. O catarinense Talisson Glock garantiu a prata nos 100 metros livre classe S6 (limitação físico-motora), com o tempo de 1min05s27, ficando atrás do italiano Antonio Fantin, que estabeleceu um novo recorde paralímpico com 1min03s12. Para Talisson, o resultado representa uma grande evolução, já que ele havia conquistado o bronze na mesma prova nos Jogos de Tóquio.
Ver esta publicação no Instagram
Já Cecília Araújo, do Rio Grande do Norte, também brilhou, conquistando a prata nos 50 metros estilo livre classe S8 (limitação físico-motora), com o tempo de 30s31, ficando apenas 0.4 segundos atrás da britânica Alice Tai, que venceu com 29s91.
Esses resultados consolidam o Brasil como uma potência na natação paralímpica e mostram a força e dedicação dos atletas brasileiros nos Jogos de Paris.