O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados específicos sobre a população quilombola mapeada no Censo 2022, revelando um perfil mais jovem e uma maioria masculina nessas comunidades.
As estatísticas mostram que as populações quilombolas são mais jovens do que a média nacional, com 48,44% dos indivíduos tendo 29 anos ou menos. Além disso, 38,53% estão na faixa etária de 30 a 59 anos, enquanto os idosos com 60 anos ou mais representam 13,03%.
A idade mediana das populações quilombolas é de 31 anos, em comparação com 35 anos na população geral do Brasil. Nos territórios quilombolas delimitados, essa mediana cai para 28 anos, indicando um perfil ainda mais jovem.
A presença masculina é significativamente maior nessas comunidades, com 100,08 homens para cada 100 mulheres na população quilombola em geral. Nos territórios quilombolas delimitados, essa proporção aumenta para 105,89 homens para cada 100 mulheres.
Os pesquisadores do IBGE apontam para possíveis explicações, como uma menor mortalidade masculina e uma maior segurança nos territórios delimitados. No entanto, ressaltam a necessidade de estudos complementares para entender melhor esses fenômenos demográficos e as dinâmicas populacionais nas comunidades quilombolas.