Começou nesta segunda-feira (10) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que tem como meta imunizar pelo menos 90% do público prioritário, composto por 81,8 milhões de pessoas, até o dia 31 de maio. O público-alvo é formado por idosos, crianças de seis meses a cinco anos, profissionais da saúde, professores, gestantes, puérperas, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pessoas com comorbidades, entre outros.
A distribuição de 80 milhões de doses para todo o país deverá permitir a imunização de 79,5 milhões de pessoas. Em São Paulo, onde apenas 69% do público-alvo foi vacinado no ano passado, a meta é imunizar 18,4 milhões de pessoas. Já no Rio de Janeiro, a expectativa é vacinar 6,9 milhões de pessoas.
Na capital fluminense, estão disponíveis 237 postos de vacinação, que funcionam de segunda a sexta-feira, durante o horário comercial, e aos sábados pela manhã. O objetivo da campanha é reduzir a incidência de casos graves e mortes relacionadas à gripe, especialmente em meio à pandemia da COVID-19.
“A meta desses grupos prioritários é de 2 milhões de pessoas [na cidade do Rio]. A gente espera que as pessoas se vacinem. Este ano foram mais de 230 mil casos gripais notificados, aumentando muito em criança, principalmente. Queremos prevenir e evitar que tenham gripes mais graves, que tenham que se internar, que tenham pneumonia. A vacina realmente funciona muito bem para isso”.
O aposentado Adão Eusébio Francisco, de 84 anos, foi se vacinar em uma tenda especial, montada na Praça Mauá, no centro da cidade, junto com seus colegas da turma de ginástica.
“Depois que a gente se vacina, a gripe até pega, mas vem mais leve. Todo ano eu me vacino e, graças a Deus, ela vem mais leve”, conta o aposentado.
Outro integrante da turma de ginástica, o aposentado Valmir de Mello, 65 anos, também aproveitou o primeiro dia da campanha para se imunizar. “É mais uma segurança para a nossa vida”, afirma.