A Ilha do Governador enfrenta, neste início de ano, uma situação inusitada e desafiadora devido à instabilidade no fornecimento de energia elétrica, causando surpresa e revolta entre os moradores. A população insulana se depara com um colapso no sistema elétrico, resultando em desconforto evidente e prejuízos generalizados.
Diante desse cenário, a Federação das Associações de Moradores da Ilha (Famig) e a Associação Comercial Empresarial da Ilha do Governador (Aceig) uniram esforços para elaborar um documento conjunto.
“A Light não preparou a população para esse verdadeiro caos na vida dos insulanos, das empresas e prestadores de serviços. Tudo começou de repente e sem aviso algum. Na tarde da sexta, dia 12, faltou luz na Ilha por cerca de 5 horas, pegando de surpresa a todos, desconsertando a população e trazendo megas prejuízos aos negócios da região”, declarou José Richard, presidente da Associação Comercial Empresarial da Ilha do Governador, durante uma reunião na sede da Aceig.
Além disso, a vereadora informou na data de ontem (22/01), através de suas redes sociais, protocolou no ministério público de um abaixo assinado com mais de cinco mil assinaturas de moradores e comerciantes pedindo a abertura de uma ação civil pública contra a empresa. Durante a reunião na Aceig, foram discutidas medidas para anexar à ação pública depoimentos que comprovem os danos causados pela Light. Isso inclui depoimentos de instituições de saúde e reportagens divulgadas pela mídia, onde diretores da Light estimam que os apagões podem se estender até o mês de outubro.
“Não vamos medir esforços para que a Light assuma suas responsabilidades e normalize urgentemente o fornecimento de energia na Ilha. Se a empresa falhou em seu planejamento, que assuma essa responsabilidade e os prejuízos à população, que não merece esse tratamento”, afirmou a vereadora Tânia Bastos, destacando a determinação em buscar justiça diante dos problemas enfrentados pela comunidade insulana.