O Festival LED, em sua segunda edição, reúne diversas iniciativas inovadoras que ressaltam a relevância da educação na transformação social. O evento, realizado nesta sexta-feira (16) e sábado (17), tem como palco o Museu de Arte do Rio e o Museu do Amanhã, ambos localizados na região portuária do Rio de Janeiro.
Com o intuito de lançar luz sobre o tema da educação, o Festival LED busca mapear os desafios enfrentados e encontrar caminhos para impulsionar esse campo tão vital. A troca de experiências entre os participantes é fundamental para promover um diálogo enriquecedor e inspirador.
O festival é uma iniciativa conjunta da Globo e da Fundação Roberto Marinho, em parceria com a plataforma Educação 360, da Editora Globo. Essa poderosa aliança busca ampliar o impacto positivo da educação, unindo forças e recursos para impulsionar mudanças significativas na sociedade.
Ao unir as principais instituições envolvidas com a temática da educação, o Festival LED se torna um ponto de encontro para especialistas, educadores, estudantes e demais interessados em discutir e promover soluções inovadoras para os desafios educacionais atuais. Através de palestras, painéis, workshops e exposições interativas, o evento oferece um ambiente propício para a troca de ideias e a construção coletiva de conhecimento.
Dessa forma, o Festival LED se destaca como uma plataforma de transformação social, colocando a educação no centro das atenções e demonstrando seu potencial como agente fundamental na construção de um futuro mais justo e sustentável.
“Este é o grande objetivo do LED: propagar e disseminar iniciativas importantes na educação e promover, aqui no festival, esse ambiente para o debate, para a troca de ideias tão importantes também para o país, com respeito, com tolerância. E, assim, que a gente possa construir um futuro melhor”, afirma Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo.
Com a participação de 151 palestrantes de destaque e oferece uma variedade de quase 80 atividades, incluindo oficinas e shows. É importante ressaltar que o número de inscritos neste ano dobrou em comparação a 2022, demonstrando o crescente interesse e engajamento com o evento. A ampla gama de palestrantes e a diversidade de atividades proporcionam aos participantes uma experiência enriquecedora e abrangente, abordando diversos temas relevantes no campo da educação e da inovação social.
“Falou de educação, chama, mexe. Mesmo aposentada, ainda grita aqui dentro”, diz a professora aposentada Marli da Silva.
Uma das questões-chave abordadas no festival é o desenvolvimento de habilidades necessárias para o futuro. Diversos especialistas estão dedicados a explorar essa temática e encontrar soluções inovadoras. Andreza, por exemplo, foi uma das fundadoras de uma plataforma que busca democratizar o diálogo, oferecendo oportunidades para que todos tenham acesso às informações e possam contribuir de forma igualitária.
Em um painel inspirador, também teve a presença de Ivan Baron, um ativista engajado na luta pela inclusão das pessoas com deficiência. Sua participação destacou a importância de criar uma sociedade que valorize e inclua todas as pessoas, promovendo igualdade de oportunidades e respeito à diversidade.
O Festival LED se propõe a ser um espaço de encontro e reflexão, onde as discussões sobre educação e inclusão são estimuladas. Através desses diálogos e compartilhamento de experiências, busca-se construir um futuro mais justo e equitativo, onde todos tenham acesso a uma educação de qualidade e sejam valorizados em suas singularidades.
“O futuro é algo que pode não chegar para muita gente, por isso que é necessário, cada vez mais, lideranças reafirmarem compromisso com essa causa da inclusão. Para que assim a gente possa construir uma sociedade cada vez mais inclusiva e com equidade para todo mundo”, ressaltou Ivan.
O ator Lázaro Ramos e o professor Daniel Munduruku dialogaram sobre o passado e o futuro do país.
“Não há a possibilidade de a gente pensar um Brasil melhor, um Brasil para frente, se a gente não olhar para trás e buscar as informações necessárias para a gente construir nossa identidade. E o palco disso tudo é a escola. Para mim, a educação não é apenas tudo, mas é a única possibilidade da gente de fato mudar o Brasil”, afirma o professor e escritor Daniel Munduruku.