As ferramentas de mídia social da FIFA, projetadas para proteger os jogadores contra abusos online, agora estarão disponíveis para todas as 211 associações-membros e suas equipes, anunciou o órgão regulador do futebol mundial nesta terça-feira (18), coincidindo com o Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio.
O Serviço de Proteção de Mídia Social (SMPS), desenvolvido pela FIFA em parceria com o sindicato dos jogadores FifPRO, foi inicialmente oferecido a todas as equipes durante a Copa do Mundo Feminina de 2023, com o objetivo de moderar o discurso de ódio nas mídias sociais e ocultar conteúdos prejudiciais.
A FIFA informou que várias equipes competindo na Eurocopa, atualmente realizada na Alemanha, e na Copa América, que começa neste mês nos Estados Unidos, aderiram ao SMPS.
“Já vimos como o serviço tem sido eficaz nos torneios da FIFA e é lógico que o disponibilizemos para todas as 211 associações-membros da FIFA, onde e quando elas jogarem”, afirmou o presidente da FIFA, Gianni Infantino. “Precisamos proteger todos os jogadores, técnicos, dirigentes e equipes contra abusos, bem como seus seguidores.”
Lançado na Copa do Mundo de 2022 no Catar, o serviço já ocultou 2,6 milhões de comentários abusivos da visão pública, de acordo com a FIFA. Quase 31.000 casos de “conteúdo abusivo” foram reportados às plataformas de mídia social, como Facebook, Instagram, TikTok, X e YouTube, resultando em ações como a suspensão de contas.
Durante a Copa do Mundo Feminina de 2023, uma em cada cinco jogadoras foi alvo de abuso online, destacou a FIFA.
O SMPS também será utilizado em próximos eventos, incluindo os Jogos Olímpicos de Paris, a Copa do Mundo Feminina Sub-20 na Colômbia, a Copa do Mundo de Futsal no Uzbequistão e a Copa do Mundo Feminina Sub-17 na República Dominicana.