A seleção brasileira feminina de handebol sofreu mais uma derrota no torneio olímpico de Paris, desta vez para a Holanda, complicando sua situação na competição. Após duas derrotas seguidas para Hungria e França, o Brasil precisava vencer para manter vivas as chances de classificação.
O jogo começou equilibrado, mas rapidamente as holandesas tomaram a dianteira, com um aproveitamento de 70% nos chutes a gol. No final do primeiro tempo, a Holanda liderava por 17 a 13.
No segundo tempo, o Brasil apresentou uma melhora, mas a expulsão da pivô Tamires por uma falta antidesportiva prejudicou a equipe. Aproveitando a vantagem numérica, a Holanda ampliou a diferença no placar. Apesar dos esforços brasileiros, a partida terminou com a vitória holandesa por 31 a 24.
“Sabíamos que seria um jogo difícil. Demos o nosso melhor, mas agora precisamos focar na partida contra Angola. Elas souberam aproveitar nossos erros e não conseguimos reagir. Agora é pensar em Angola. Sabíamos que seria difícil avançar mesmo com a vitória hoje”, afirmou Bruna de Paula, armadora e capitã da seleção.
O Brasil enfrenta Angola no sábado (3), às 8h (horário de Brasília), em uma partida decisiva. Atualmente, a seleção ocupa a quinta posição no grupo B e depende dos resultados dos jogos desta quinta-feira (1º) para manter as chances de classificação. A lanterna do grupo, Espanha, enfrenta a Hungria, enquanto a líder França joga contra Angola. Se Angola e Hungria, ambas com três pontos, vencerem, o Brasil estará eliminado. Caso contrário, a seleção precisará vencer Angola no sábado para avançar às quartas de final.
O Brasil começou sua campanha em Paris com uma vitória sobre a Espanha por 29 a 18, mas foi derrotado pela Hungria por 25 a 24 e pela França por 26 a 20 nas partidas seguintes.
“Sabíamos que os jogos contra França e Holanda seriam difíceis. Contra a Hungria, jogamos bem. Agora, precisamos levantar a cabeça. Acredito que o time está bem. Temos que nos reanimar para o jogo contra Angola. Não temos nada a perder e precisamos dar tudo em quadra”, concluiu Bruna de Paula.