Hoje, 29 de janeiro, celebra-se o Dia Nacional da Visibilidade Trans, data que visa promover direitos e combater preconceitos contra pessoas transexuais. A celebração desta data é importante para destacar a luta da comunidade trans pela igualdade e respeito.
Infelizmente, a sociedade ainda enfrenta desafios para aceitar e compreender as pessoas trans, o que muitas vezes leva a discriminação e violência. É preciso que todos nos esforcemos para mudar essa realidade e garantir que todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero, sejam tratadas com dignidade e respeito.
Em 2015, o Portal EBC produziu o especial multimídia “Eu, trans, quero te mostrar quem sou”, que visou dar visibilidade às pessoas trans e mostrar a importância de seu empoderamento. Esses tipos de iniciativas são fundamentais para que a sociedade entenda melhor a realidade dessas pessoas e possa apoiar sua luta pela igualdade.
É importante que todos nós, como sociedade, nos esforcemos para garantir direitos e combater preconceitos contra pessoas trans. A celebração do Dia Nacional da Visibilidade Trans é uma oportunidade para refletirmos sobre a importância de garantir a igualdade e o respeito às pessoas trans. Vamos juntos construir uma sociedade mais inclusiva e justa para todos!
Nome Social
Desde abril de 2016, o decreto nº 8.727 reconhece o nome social como a forma como pessoas travestis e transexuais se apresentam e querem ser reconhecidas socialmente, mesmo sem a retificação de documentos civis. Com isso, nas repartições e órgãos públicos federais, a identidade de gênero dessas pessoas é garantida e elas são tratadas pelo nome social escolhido.
Infelizmente, ainda há muita dificuldade em alterar o nome nos documentos em cartório. Além disso, o preconceito e a falta de respeito são as principais barreiras para a adoção do nome social. Por isso, é importante perguntar como a pessoa quer ser chamada e respeitar o nome e gênero escolhidos. Isso não é difícil e demonstra humanidade e respeito à dignidade da pessoa.
Educação e emprego
Uma das metas é proteger crianças e adolescentes trans que frequentemente sofrem violência doméstica e são expulsos de casa. Uma pesquisa da Secretaria de Educação da ABLGBT apontou que 45% dos estudantes trans se sentiram inseguros por sua identidade de gênero na escola. Além disso, entre 70% a 85% da população trans abandonaram a escola pelo menos uma vez na vida.
A violência e o preconceito nas escolas e famílias resultam em uma taxa elevada de evasão escolar entre pessoas trans. Isso perpetua o ciclo de exclusão social e impede o acesso ao mercado de trabalho devido à falta de educação e ao preconceito dos empregadores. Infelizmente, a prostituição é vista como uma das poucas formas de sobrevivência para 90% da população trans no Brasil.