A Imperatriz Leopoldinense trouxe a história de Lampião, o rei do Cangaço, em seu desfile na madrugada desta terça-feira (21), inspirada na literatura de cordel.
Buscando conquistar seu nono título no Grupo Especial, a escola apresentou o enredo “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida”, que explorou a vida e a morte do cangaceiro Lampião.
A escola Imperatriz Leopoldinense contou com uma apresentação grandiosa com 3 mil integrantes, 24 alas, cinco carros alegóricos e dois tripés. Desde a comissão de frente, o enredo inspirado no cordel se fez presente, representando a jornada pós-morte de Lampião, que percorreu do inferno ao céu sem encontrar abrigo.
Já o carro abre-alas exibiu uma colorida reprodução do sertão com Lampião montado em seu cavalo, acompanhado por bois, cactos e grandes crânios bovinos. Matheus Nachtergaele e Regina Casé foram destaques como Lampião e Maria Bonita.
A Imperatriz Leopoldinense explorou a cultura popular nordestina da época de Lampião e seu bando nas primeiras alas do desfile, mostrando beatos, repentistas, cordelistas, carpideiras e mamulengueiros entrelaçados com a vida do cangaceiro.
ra retratar a jornada de Lampião em sua ascensão ao céu. Os santos, entretanto, travaram uma grande batalha para expulsar o cangaceiro do paraíso, como retratado no quarto carro alegórico. Já na última alegoria, dedicada à herança cultural de Lampião, a escola contou com a presença de Expedita Ferreira da Silva, filha do casal de cangaceiros e destaque do desfile aos 90 anos de idade. Ela já havia participado do desfile da Mancha Verde em São Paulo, no último domingo (19).
Veja fotos do desfile
GRUPO ESPECIAL DO RIO 2023 (2º DIA)
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Beija-Flor
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Viradouro
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