A bilionária indústria dos games – setor da economia criativa que mais cresce no mundo, faturando mais do que as indústrias da música e do cinema juntas – foi destaque no Rio2C na sexta-feira. Além de ocupar seu palco próprio, o Game+, em parceria com o Player1 Gaming Group, o tema apareceu no Global Stage, que recebeu Bruno ‘PlayHard’ Bittencourt, fundador e CEO da Loud, Jaime Pádua, fundador e CEO da Fúria – duas das maiores empresas de eSports no mundo – e Roberta Coelho, CEO do MIBR – a mais tradicional organização de eSports do Brasil – no painel A Hora e a Vez dos eSports: O Brasil no Topo do Mundo. Ele foi mediado por Nyvi Estephan, apresentadora, atriz e host brasileira de eSport mais requisitada da América Latina.
“Somos organizações esportivas e empresas de entretenimento, com comunidades imensas e apaixonadas”, afirmou Roberta Coelho, referindo-se à sua empresa e as de seus companheiros de mesa. “O conteúdo é uma forma de entregar experiência e cada vez mais estamos estruturados como empresa e pensando em como entregar experiências para os fãs.” PlayHard ponderou que, apesar de estarem no mesmo ramo e serem competidores, “o mercado amadurece junto”. “As empresas são diferentes, trazem a bagagem de seus fundadores. Produzo conteúdo desde os 13 anos, então a Loud tem essa veia forte.”
Além de repassarem o início de suas carreiras no universo dos eSports, o trio falou sobre as dificuldades que ainda existem, mesmo com a crescente popularização, que faz com que campeonatos fiquem lotados.
“Um ponto que sempre precisamos destacar é que é difícil para uma organização no Brasil competir com times de fora, que têm modelos de negócios completamente diferentes. Apesar de estar crescendo, ainda somos infantojuvenis em comparação com eles. Não temos fundos de investimento colocando centenas de milhares de dólares. Cada vez que competimos com eles e ganhamos, mostramos para o mundo que o brasileiro sabe se virar em eSports”, disse PlayHard. “A sociedade ainda não percebeu o tamanho do eSport. Ele está cada vez mais mainstream, reunimos milhares de fãs nas competições. A Fúria participou do campeonato mundial de CounterStrike aqui no Rio de Janeiro no ano passado, e foi impressionante”, disse Jaime.
Para Roberta, cada vez mais os brasileiros estão entendendo que ser um jogador de eSport é uma profissão, mas que não basta apenas competir. “Ficar dependente da performance competitiva não vai pagar as contas, por isso muitos times acabam. Assim como a Loud e a Fúria, o MiBR se profissionalizou para atender as marcas não endêmicas que querem entrar nesse universo.”
A visão dos publishers de games sobre o estágio atual do setor no país esteve na mesa Business Models – A Evolução dos Modelos de Negócio das Publishers, numa conversa conduzida por Leandro Valentim, Fundador e CEO da Player1 Gaming Group, Bertrand Chaverot, diretor da Ubisoft para a América Latina, e Marcio Milani, business lead da Garena no Brasil.
“O mercado mundial de games vale em torno de US$ 200 bilhões, dos quais US$ 120 bilhões vêm de mobile”, afirmou Chaverot. “No futuro, todos os jogos estarão na nuvem, então não haverá tanta diferença entre mobile e console, o poder de processamento estará na nuvem, você só precisará de uma conexão na internet. O conceito de plataforma vai sumir, o que vai importar é a capacidade de criar conteúdo. Quem faz isso bem hoje são os dois líderes em tempo de uso, ‘Fortnite’ e ‘Roblox’. Esse é o futuro.”
Um tema destacado pelos três participantes foi o caráter democratizador e aspiracional dos games, cujo maior exemplo é “Free Fire”, da Garena, que tem uma comunidade que “somada, seria o segundo maior estado brasileiro, acima de Minas Gerais, que tem 20 milhões de pessoas”, segundo Milani.
“O ‘Free Fire’ tem o tamanho atual porque democratizou o acesso para quem não tinha. Não se paga para baixar nem para jogar, funciona em qualquer tipo de celular, consome pouco espaço no equipamento e tem bons gráficos”, explicou Milani. “Se você perguntar numa favela hoje o que a criança quer ser, 80% responde streamer ou gamer. Esse é um movimento causado pelos eSports.”
Um dos maiores streamers do Brasil, o mineiro Victor “Coringa” Augusto – cujo projeto Baguncinha, que mistura games, música e metaverso, reuniu mais de 3 mil espectadores presenciais e 1 milhão de espectadores únicos online em sua última edição, quebrando recordes na Twitch – esteve ao lado de Beto Fabri, Sócio e VP da Omelete Company, no painel Game+Entretenimento: Cultura Globalizada e Função Estratégica, com moderação da apresentadora Mari Ayrez. Eles falaram sobre a força dos games para engajamento da geração Z, online e offline.
DIVERSIDADE NAS ARTES E NA MODA
O aspecto da democratização e de busca por diversidade nas indústrias criativas também esteve presente em debates nos palcos Arts & Crafts e Screening Room. Este último reuniu três cineastas negros e uma indígena — Gabriel Martins (“Marte Um”), Juliana Vicente (“Racionais – Das Ruas de São Paulo Pro Mundo”), Fernando Barcellos (“5x Favela”) e Graciela Guarany (“Cidade Invisível”) — em torno do tema Reimaginando o Brasil nas Telas: Vozes Emergentes e Poderosas.
“Estamos num momento em que não dá mais para ignorarem as nossas existências. Não dá para fazer coisas para nós sem nós”, disse Graciela. Fernando lembrou que a imagem do país construída no cinema e na TV no passado, mesmo quando abordava as populações negras e indígenas, não era liderada por seus representantes. “Um Brasil foi imaginado para a tela, e não foi por nós. Para reimaginar o país e mudar esse retrato, é preciso que haja uma união de todos. Por que isso está acontecendo agora? Porque se entendeu o potencial de consumo do povo preto e dos povos originários.”
A perspectiva mercadológica também foi destacada por Juliana: “Acredito muito que esse movimento do VoD escancarou a necessidade que tínhamos de nos ver nas telas. Quem não acreditava no conteúdo negro viu os dados de sucesso, que se refletiam em dinheiro.” A paulistana apontou ainda outro aspecto: “A necessidade de recriar narrativas tem a ver também com a necessidade de encontrar novos caminhos para o mundo, em termos sociais, ambientais, em todos os sentidos.”
Gabriel Martins apresentou a questão de outro ângulo: “A tecnologia trouxe a possiblidade de produzir e veicular conteúdos como não havia antes. Demorou muito para muita gente, mas, de alguma forma, esse talento se tornou inquestionável e o mercado não conseguiu deixar de perceber isso.”
Já o painel Desafiar Padrões e Reconstruir Narrativas: Autenticidade na Moda e na Arte, trouxe participantes como a pesquisadora e estilista indígena Day Molina, que defendeu a importância do afeto na luta por reconhecimento e diversidade. “A gente luta porque não temos escolhas. A afetividade e o amor são uma causa e, sempre que entramos numa luta, entramos por alguma causa. Se você não ama, nada vai importar nessa luta. Mulheres inteligentes lutam com fúria e com amor.”
Outra integrante do painel, a artista visual Silvana Mendes, trouxe sua perspectiva de mulher negra: “Amar é uma novidade para a mulher negra. Esse direito de ser amada é recente pra gente. Ser ouvida por outras pessoas é um direito que foi conquistado há pouco tempo. É um processo que demora e ainda é um longo caminho”.
Rafael Silvério, estilista negro, criador de sua própria marca, criticou a pouca abertura da indústria da moda à diversidade: “Nós não estamos preparados para ocupar esse espaço (da moda) e esse espaço não está preparado para nos receber. Os avanços acontecem, a gente sempre está negociando, mas as empresas evoluem muito pouco e depois retornam ao primeiro capítulo quando o assunto é diversidade.”
O palco principal do festival sediou o encontro entre Preto Zezé e Regina Casé, mediado por Zé Ricardo, para falar de suas trajetórias e também ressaltar todo o potencial criativo das favelas brasileiras. Eles mencionaram a enorme produção cultural vinda da periferia e a ausência de retorno financeiro e de reconhecimento para aqueles que produzem. O programa “Esquenta”, de Regina, foi lembrado como uma iniciativa pioneira de mostrar a cultura das favelas e de seu imenso potencial criativo.
Zezé ressaltou que na época – e ainda hoje – ninguém mostrava favelado feliz, rindo, cantando, o que só acontecia no “Esquenta”, e que isso causava revolta e rejeição no público brasileiro com o seu racismo estrutural. “Vieram uma vez me perguntar o que eu achava do funk ostentação. E eu perguntei o que era. Me falaram que era funk em que o artista mostrava um carro, uma casa boa, joias, bebidas caras. Eu disse: isso não é ostentação, é funk celebração”, disse Zezé, que encerrou a mesa lembrado que “a favela não é carência, a favela é potência”.
TECNOLOGIA E SAÚDE
Nos últimos anos, a neurologia vem ganhando popularidade fora do âmbito acadêmico, o que tem se refletido na grande procura por painéis sobre o tema nas últimas edições do Rio2C. Neste ano não tem sido diferente. Em Dois Cérebros Pensam Melhor do que Um, Alessandro Silveira, autor do livro “O lado bom das bactérias”, e Karina Hatano, médica do esporte, nutricionista e acupunturista, conversaram sobre o papel de destaque da microbiota intestinal na qualidade de vida, ao afetar diretamente a saúde física e mental.
Eles destacaram a importância das bactérias que colonizam o trato intestinal em funções vitais para o organismo, dentre elas a produção de neurotransmissores como a serotonina, dopamina e insulina. O crescente consumo de alimentos ultraprocessados, farinhas refinadas, açúcar e leite de origem animal, além do uso indiscriminado de antibióticos, tem sido determinante para a degradação da microbiota, que está associada à obesidade, diabetes e mesmo ao autismo.
“É um grande ecossistema. Nossa imunidade é modulada pelas bactérias intestinais, que produzem neurotransmissores vitais. O intestino se comunica diretamente com o cérebro através do nervo vago e o desequilíbrio na flora intestinal está associado a diversas condições neurológicas como depressão e Alzheimer”, explicou Silveira.
O painel De Mulher para Mulher: a Revolução das Femtechs debateu esta indústria que deve atingir cerca de R$ 6,7 trilhões no mundo até 2027, com soluções e inovações direcionadas à saúde e ao bem-estar da mulher.
Carolinne Marmute, consultora de estratégia de dados, mediou o encontro entre Emily Ewell, fundadora da Pantys, primeira marca de calcinhas absorventes na América Latina e pioneira em roupas íntimas e sustentabilidade, e Antonia Teixeira, criadora e CEO da Bloom Care, primeira plataforma de gestão de saúde de mulheres e famílias do Brasil. Emily destacou que a inovação vem justamente da relação com a comunidade à qual seu produto é destinado, e que o grande desafio é saber identificar as oportunidades de um mercado ainda em expansão. “Há muitos anos não pensaríamos em investir em canudos de metal, mas hoje quase não estamos mais usando canudos descartáveis. O mesmo pode acontecer com os absorventes”, contou a empresária, que também desenvolveu o primeiro sutiã absorvente brasileiro (para lactante) e uma cueca absorvente para homens trans.
HISTÓRIAS DO CINEMA E DA TV
A palco principal do Rio2C, Global Stage, começou a sexta-feira com um painel da Paramount que teve Seu Jorge como convidado especial. Ao lado de Dario Turovelzky, vice-presidente de broadcast studios e conteúdo original em espanhol e português da companhia, ele falou sobre a série inédita “Anderson Spider Silva”, em que atua e participa da trilha original.
“Eu e o Anderson Silva somos de uma geração de homens negros brasileiros que pode sonhar e realizar coisas que nossos pais nem sonharam imaginar”, disse Seu Jorge, que interpreta Benedito, tio do lutador, de quem ficou amigo íntimo na vida real. Eles moraram em Los Angeles na mesma época e o atleta chegou a socorrer a família do músico por conta das queimadas que assolavam o local na época.
Além de comentar sobre uma série de novidades de seus canais e plataformas, Dario exibiu o trailer inédito da série infantil “Marcelo, Marmelo, Martelo”, criada a partir do clássico livro de Ruth Rocha.
O Global Stage também foi palco do painel que celebrou meio século de dois consagrados programas de TV: Globo Repórter e Fantástico: As transformações em 50 anos de história, com as apresentadoras Sandra Annenberg (Globo Repórter), Poliana Abritta e Maju Coutinho (Fantástico), e os diretores Mônica Maria Barbosa (Globo Repórter) e Bruno Bernardes (Fantástico), além da apresentadora Mariana Gross, que mediou o encontro. Eles relembraram edições históricas e falaram sobre o desafio semanal de produzir um documentário (Globo Repórter) e uma revista eletrônica (Fantástico) que alterna jornalismo, entretenimento e cobertura esportiva.
Sandra Annenberg apontou para a importância de falar sempre de pessoas e para pessoas, alertando para a responsabilidade social que se tornou a marca da atração, ao oferecer reflexões e mergulhos profundos em temas que nem sempre encontram uma aceitação imediata no telespectador.
A diretora Mônica Barbosa exibiu ainda alguns arquivos do programa, como um programa de 1976 sobre machismo, e o episódio que renderia o famoso meme do ‘quem são, onde vivem, do que se alimentam’, que segue em alta nas redes sociais ainda hoje. Poliana Abritta disse que existe, sim, uma receita de sucesso do Fantástico e que ela está na música de abertura, composta por Boni e Guto Graça Mello, em que fala sobre mágica, sonho, guerras, vida, sexo e riso.
“Esta letra fica na parede da nossa redação e sempre olho para ela e vejo que tudo ali está sempre em todas as edições do programa”, contou. Algumas edições históricas do programa foram lembradas em um clipe repleto de imagens icônicas, que entraram para o imaginário do brasileiro nas últimas cinco décadas.
Na sequência, encerrando a programação da sala principal, o diretor brasileiro Fernando Meirelles bateu um papo com seu amigo e produtor canadense Niv Fichman, cuja parceria foi iniciada há 15 anos com o longa “Ensaio Sobre a Cegueira” e que acaba de ser reafirmada com a produção de “The Sympathizer”, série feita para a A24 e a HBO e estrelada por Hoa Xuande, Robert Downey Jr. e Sandra Oh.
Em uma conversa bem-humorada, eles abriram bastidores de seus projetos e responderam perguntas do público. Meirelles contou que tem nove projetos em finalização e que pretende dirigir mais e produzir menos nos próximos anos. A experiência como diretor convidado de algumas produções o incentivou a se preocupar apenas com a direção, sua função favorita e primordial no processo de produção cinematográfico. “Estou na pista, joga na mão que eu faço”, disse o diretor, que contou ter topado dirigir a nova série em uma conversa informal com Niv.
O canadense revelou ter cedido sem custo os direitos para Meirelles dirigir a versão brasileira da série “Slings and Arrows”, que foi batizada de “Som e Fúria” por aqui. O brasileiro ainda relembrou um encontro com Martin Scorsese. No encontro Scorsese teria dito que se deu conta da idade e que começou a aceitar projetos que não teria aceito mais novo, que queria realizar o maior número de projetos que pudesse.
INDÚSTRIAS CRIATIVAS, MOTOR DAS CIDADES
Maior encontro de criatividade da América Latina, o Rio2C manteve a tradição de sediar discussões políticas mais amplas sobre a indústria criativa como motor do desenvolvimento social e urbano. Nesta sexta, o tema esteve presente na mesa A Cultura e a Criatividade como Fatores Estratégicos para o Desenvolvimento e a Promoção das Cidades, que reuniu os secretários de cultura das cidades de Salvador (Pedro Tourinho), São Paulo (Aline Torres) e a subsecretária do Rio (Mariana Ribas), sob a mediação de Rafael Lazarini, fundador e CEO do Rio2C.
“Já dá para ter o sentimento do que aconteceu aqui está semana”, disse Rafael na abertura da conversa. “A pujança do evento é um reflexo da esperança e do otimismo que o mercado está projetando para o que está vindo aí. Estamos andando para um caminho próspero, muitas oportunidades estão se abrindo”, completou o Rafael, lembrando que o Rio2C “tem esse olhar muito forte para a criatividade como indústria, com geração de emprego e renda”.
Um tema comum na fala dos três gestores públicos foi a necessidade de diversificar o fomento à produção cultural de modo a compensar as desigualdades econômicas dos grandes centros urbanos, e as dificuldades para executar essa diversificação na prática.
“Nosso papel é pensar em políticas públicas que descentralizem os recursos e façam com que eles cheguem a quem precisa. Mas temos problemas graves de violência e precisamos trabalhar em conjunto com os governos estaduais e outras secretarias para ajudar a resolver problemas que são muito básicos”, disse Mariana Ribas. “A cultura hoje é um alívio, um escape, e está se transformando também em sustento para muitas famílias. Hoje a diversidade nos nossos editais é muito maior, e isso não é assistencialismo, mas reconhecimento de talento.”
A secretária de São Paulo citou o orçamento de mais R$ 778 milhões de que dispõe, mas afirmou que grande parte dele era distribuído para os equipamentos em áreas centrais. “Nós mudamos essa balança, descentralizando os recursos para os equipamentos periféricos. Hoje, 70% dos investimentos em formação estão na periferia”, disse Aline. “Primeiro a gente colocou muito dinheiro nos editais da periferia, mas percebemos que mesmo assim não conseguimos mudar muito o perfil de quem acessava. Nossa meta para 2023 é investir em formação para alterar esse quadro.”
Pedro Tourinho lembrou a correlação direta que há entre diversidade, criatividade e inovação. “A economia criativa é uma máquina de gerar dinheiro, há cidades americanas que têm mais investimentos do que países inteiros. Mas, assim como é um grande motor de dinheiro, é um grande criador de desigualdade, seja aqui ou em São Francisco. Então uma questão fundamental é como fazer com que todos peguem um pouco desse ouro que está aí. Esse é nosso desafio enquanto gestores de cidades.”
OS PALCOS
Dois novos palcos – o Arts & Crafts, dedicado a discussões sobre como o design, a moda, as artes e a arquitetura impactam a sociedade, e o Game+, destinado ao universo dos jogos eletrônicos – se somam aos nove espaços multidisciplinares que já faziam parte da última edição.
Mais heterogêneo e maior de todos os palcos, o Global Stage promove a maior interseção entre os diversos segmentos abraçados pelo evento. O StoryVillage, que ocupa o segundo maior teatro, reverencia a arte da criação, da narrativa, dos roteiros, da composição, do traço e da fórmula, nas mais diversas áreas abordadas pelo evento.
O audiovisual tem no palco Screening Room – fruto de uma parceria com a Rio Filme, órgão que integra a Secretaria de Cultura da Prefeitura do Rio – um espaço para estimular a reflexão sobre o segmento a partir de temas como plataformas de streaming, alternativas de financiamento, propriedade intelectual e coprodução, entre outros. Da mesma forma, o SoundBeats reúne expoentes do universo musical para discutir o show business da música com temas atuais e urgentes como o streaming, lives, direito autoral, empresariamento, turnês e festivais.
Espaço dedicado a temas únicos sobre cérebro, criatividade e descobertas incríveis que surpreendem o público, o BrainSpace, sucesso desde a edição 2019, tem a premissa de transformar a ciência em entretenimento ao abordar temas instigantes de forma acessível. No palco Biodom, as principais tendências e os desafios urgentes nas áreas socioambientais que podem impactar o futuro do planeta são discutidos a partir de temas como a agenda ESG, meio ambiente, energia, diversidade, comunidades e cidades do futuro.
O New Frontier traz o futuro para o presente, analisando quem está por trás das mais novas tecnologias e como essas mesmas tecnologias impactam a vida cotidiana e transformarão o mundo como o conhecemos. O Future U abordará temáticas sobre o futuro do trabalho, das empresas e da educação, com foco especial no idadismo, empreendedorismo, educação continuada, novas habilidades e profissões do futuro.
As transformações do universo das marcas, do marketing, da mídia, da publicidade e da propaganda e os cases mais relevantes são discutidos por executivos, produtores de conteúdo, jornalistas, artistas, influencers e gamers na House of Brands.
O Game+ faz uma imersão na indústria dos games e esports e suas múltiplas conexões, sob diversos ângulos e visões. Reúne publishers, criadores, influencers, streamers, organizadores de ligas e eventos, times, artistas, instituições, grandes marcas, e os fãs para celebrar a indústria e suas conexões, bem como entender o futuro.
O Arts&Crafts aborda questões mercadológicas e conceituais da arquitetura, design, moda e artes, como a importância artística para a manutenção da identidade, a cadeia produtiva e a geração de negócios para além da estética pura e simplesmente.