Uma bateria de escola de samba é o coração pulsante de uma agremiação, essencial para a energia e o ritmo que dão vida ao desfile. Ela é composta por um conjunto de instrumentos de percussão, como surdos, tamborins, cuícas, repiques, agogôs e tantãs, entre outros, e é responsável por criar os famosos ritmos contagiantes que caracterizam o samba.
Uma bateria de escola de samba é o coração pulsante de uma agremiação, essencial para a energia e o ritmo que dão vida ao desfile. Ela é composta por um conjunto de instrumentos de percussão, como surdos, tamborins, cuícas, repiques, agogôs e tantãs, entre outros, e é responsável por criar os famosos ritmos contagiantes que caracterizam o samba. A bateria não é apenas um grupo de músicos, mas uma entidade coletiva que incorpora o espírito e a identidade da escola de samba. Ela representa a união, a força e a habilidade de seus membros em trabalhar juntos em perfeita harmonia para produzir um som poderoso e envolvente. A coesão e a sincronização são fundamentais, e os integrantes passam por intensos ensaios para garantir que estejam todos em sintonia durante o desfile.
Além de seu papel musical, a bateria também desempenha um papel social e cultural significativo. Ela é frequentemente vista como uma escola dentro da escola de samba, onde os membros aprendem não apenas a tocar instrumentos, mas também valores como disciplina, respeito, trabalho em equipe e comprometimento. Muitos percussionistas começam a tocar desde muito jovens, passando anos dedicados à bateria e desenvolvendo habilidades que vão além da música. Durante o desfile, a bateria é o centro das atenções, com sua energia contagiante contagiando não apenas os espectadores, mas também os próprios integrantes da escola. Seus ritmos hipnotizantes criam uma atmosfera de celebração e empolgação, transformando o desfile em uma experiência inesquecível para todos os envolvidos. Em suma, a bateria de uma escola de samba é muito mais do que um grupo de músicos – é o símbolo da alma e da paixão do samba, responsável por manter viva uma das tradições culturais mais vibrantes e cativantes do Brasil.
Se tem bateria, tem histórias
E hoje vamos contar a história de Thalita Cajueiro. É um daqueles contos que nos fazem se alegrar e sorrir. Uma fotógrafa de 31 anos, apaixonada pelo samba e pela energia contagiante das baterias, e um sonho de fazer parte dessa festa de perto. Fotografa desde os seus 17 anos, Thalita vem capturando momentos únicos e especiais. Seu interesse pelo carnaval começou a borbulhar em 2018, quando começou a fotografar os blocos de carnaval, e se nas escolas de samba a bateria é o coração, nos blocos não é diferente. Torcedora da escola de Padre Miguel, em 2022 Thalita deu seu primeiro passo e tentou ingressar na bateria da sua amada Mocidade, mas apesar de não ter conseguido de primeira, sua persistência a levou a frequentar os ensaios, e lá fez grandes amizades.
Quando soube do enredo “Caju”, Thalita sentiu que o universo conspirava a seu favor. Para quem leva Cajueiro no nome, “Caju” é um forte chamado. E foi com esse sentimento de afinidade que ela desfilou dentro do maior coração pulsante do mundo, equilibrando sua câmera com passos de samba, sorrisos e determinação.
A experiência na avenida foi marcada por desafios típicos de fotógrafos, mas Thalita enfrentou tudo com um sorriso no rosto e um coração cheio de gratidão. Sua determinação e preocupação em não atrapalhar o desfile mostrou o respeito e a admiração que ela tem pela arte dos ritmistas. Para Thalita, essa jornada foi mais do que realizar um sonho; foi uma oportunidade de celebrar a cultura vibrante do carnaval carioca e compartilhar sua paixão pela fotografia com o mundo.
Sua mensagem para os ritmistas é de gratidão e admiração pela energia e dedicação que eles trazem para cada batida. E para aqueles que a acolheram na bateria, ela tem apenas palavras de carinho e alegria, pois eles tornaram seu sonho uma realidade incrível.
Com sua câmera em mãos e seu coração cheio de amor pelo samba, Thalita Cajueiro encontrou um lar na bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel. Sua história é um lembrete de que, com determinação e um pouco de alegria, podemos realizar os sonhos mais incríveis.
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Fotos: Thalita Cajueiro