O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou a necessidade de respostas firmes e punições severas diante de agressões, como aquela ocorrida contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e seus familiares no aeroporto de Roma, Itália. Ele destacou a importância de inibir manifestações de ódio incentivadas pelo ressurgimento do neofascismo no Brasil.
Essa declaração foi feita em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19), momentos antes do presidente embarcar de volta para o Brasil. Lula participou da 3ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e da União Europeia (UE) em Bruxelas.
A agressão contra Moraes e sua família teria sido realizada por Roberto Mantovani Filho e sua esposa, Andrea Mantovani, conforme relatado pela imprensa no último fim de semana. De acordo com as notícias, o grupo teria chamado o ministro de “bandido e comunista”.
Ao repudiar os insultos, o filho do ministro foi agredido por um dos envolvidos. Moraes estava na Itália para participar de uma palestra na Universidade de Siena.
Lula relacionou essa agressão ao “ódio surgido durante o processo eleitoral”. Ele ressaltou o desejo da maioria das pessoas de erradicar esse ódio. O presidente afirmou que é necessário ser duro com aqueles que ressurgem com ideologias neofascistas no Brasil, a fim de que aprendam a se comportar de maneira civilizada.
Lula expressou a necessidade de punir severamente pessoas que propagam o ódio, como o agressor do ministro Alexandre de Moraes no aeroporto em Roma. Ele destacou que indivíduos assim são selvagens, não sendo considerados humanos. Embora alguém possa discordar de outra pessoa, não há justificativa para ser agressivo, insultar ou desrespeitar.