O Sistema de Valores a Receber (SVR) reabre os saques nesta terça-feira (7) após 11 meses fechado, com a possibilidade de verificação de valores de pessoas falecidas. A partir das 10h, os usuários poderão agendar o recebimento dos recursos no site Valores a Receber, administrado pelo Banco Central (BC).
Desde que as consultas foram reabertas em 28 de fevereiro, quase 20 milhões de consultas haviam sido realizadas até o último domingo (5), segundo o balanço mais recente do BC. Desse total, 5,5 milhões (28%) têm quantias a receber e 14,2 milhões (72%) não encontraram valores esquecidos.
Cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas têm cerca de R$ 6 bilhões a receber, de acordo com o BC. Para sacar os valores (pessoa física) ou de falecidos, o usuário precisa ter conta no Portal Gov.br de nível prata ou ouro. Para reaver valores de pessoa jurídica, é necessário ter conta no Portal Gov.br com o Cadastro Nacional Pessoa Jurídica vinculado (com qualquer tipo de vínculo, exceto colaborador).
O sistema tem novidades importantes, como a impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no Whatsapp e a inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Há também uma sala de espera virtual que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.
Outra novidade é a possibilidade de consulta a valores de pessoas falecidas, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. O sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor, assim como nas consultas a pessoas vivas. Além disso, há mais transparência para quem tem conta conjunta: se um dos titulares pede o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, consegue ver as informações, como o valor, a data e o CPF de quem fez o pedido.
Fontes de recursos
O Sistema de Valores a Receber (SVR) teve sua nova fase implementada e agora inclui fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado, tais como contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução. Além dessas fontes, o SVR também engloba valores que já estavam disponíveis para saque no ano passado, como contas-corrente ou poupança encerradas, cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito, recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados, tarifas cobradas indevidamente e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.
Desde a reabertura das consultas em 28 de fevereiro, o BC registrou quase 20 milhões de consultas, das quais cerca de 28% têm valores a receber. De acordo com o BC, 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas têm cerca de R$ 6 bilhões a receber. Para reaver os valores, o usuário precisa ter conta no Portal Gov.br de nível prata ou ouro, com o Cadastro Nacional Pessoa Jurídica vinculado (com qualquer tipo de vínculo, exceto colaborador) para pessoa jurídica.
O SVR conta agora com novidades, como a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal, além da inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. O sistema também possui uma sala de espera virtual, permitindo que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa. Outra melhoria é a impressão de telas e protocolos de solicitação para compartilhamento no Whatsapp, além de mais transparência para titulares de contas conjuntas, que agora conseguem ver informações como valor, data e CPF de quem fez o pedido de resgate de valores esquecidos.
Golpes
Durante essa nova fase do programa, o Banco Central alerta os correntistas para que tenham cuidado com possíveis golpes de estelionatários que tentam intermediar supostos resgates de valores esquecidos. É importante ressaltar que todos os serviços do Valores a Receber são gratuitos e o BC não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou confirmar dados pessoais.
O Banco Central destaca que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode entrar em contato com o cidadão e que nenhum indivíduo ou entidade está autorizado a solicitar senhas. A orientação é para que os cidadãos fiquem atentos e não forneçam informações pessoais ou sigilosas a terceiros, evitando assim cair em golpes e fraudes.