Nesta segunda-feira (27), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo para chuvas na Região Sul do Brasil, abrangendo o Rio Grande do Sul, que já enfrenta severas enchentes. O aviso, válido das 0h01 até as 21h, prevê precipitações entre 30 e 60 milímetros por hora ou entre 50 e 100 milímetros por dia, além de ventos fortes de 60 a 100 quilômetros por hora.
Segundo o Inmet, há risco de queda de energia elétrica, quedas de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. As áreas em alerta incluem o sudoeste rio-grandense, a região metropolitana de Curitiba, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, região metropolitana de Porto Alegre, sudeste e nordeste rio-grandense, centro oriental paranaense, norte catarinense, sul catarinense, norte pioneiro paranaense e região serrana.
Ciclone à Vista
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, usou as redes sociais para alertar sobre um ciclone que deve impactar a região. “Esta segunda-feira será difícil para alguns municípios do estado. Um ciclone está se formando no mar, trazendo ventos fortes e chuva para os municípios da região leste”, disse Leite em um vídeo no Instagram.
Ele destacou que, embora o ciclone não deva causar uma forte elevação no nível dos rios ou do Guaíba, a chuva pode agravar a situação em áreas já impactadas, como Porto Alegre. “Os sistemas de drenagem já estão comprometidos, e a chuva pode causar transtornos significativos”, explicou.
Preocupação com Transtornos
Municípios gaúchos como Pelotas, São José do Norte, São Lourenço e Rio Grande, que já estão alagados pela água da Lagoa dos Patos, podem enfrentar ainda mais dificuldades nesta segunda-feira, segundo o governador.
Leite recomendou que as pessoas evitem deslocamentos desnecessários para minimizar os riscos. “Estamos com equipes nas ruas, incluindo segurança pública, bombeiros, defesa civil e brigada militar, trabalhando para manter a situação sob controle e ajudar quem precisa. Mas é essencial que todos estejam atentos aos alertas e evitem se expor a riscos desnecessários”, concluiu.