Um mês após o encerramento da 40ª edição do Rock in Rio, os impactos positivos do festival continuam a ressoar na economia carioca e entre seus moradores. Com uma impressionante taxa de 98% de alcance da população brasileira, o evento não apenas se consolidou como um ícone cultural, mas também como um catalisador de oportunidades de negócios e emprego.
Durante os sete dias de festividades, o setor hoteleiro do Rio de Janeiro registrou uma ocupação de 88% nos dois finais de semana, com um aumento significativo de 24% nas vendas do comércio local em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse impulso econômico resultou em movimentações que totalizam R$ 2,9 bilhões, refletindo uma transformação significativa para pequenos comerciantes e gerando novos postos de trabalho. Além disso, a comunicação do festival impactou cerca de 200 milhões de brasileiros, conforme os dados do Censo Demográfico de 2022.
Impactos Econômicos e Turísticos
Os números da edição de 2024, que celebrou os 40 anos do festival, foram destacados por um público diversificado, com 46% dos visitantes vindo de fora do estado do Rio de Janeiro e representando 31 países diferentes. As reservas nos hotéis aumentaram em 30,7%, com ocupação superior a 90% em áreas nobres como Ipanema e Leblon.
Os dados financeiros revelados pelo Itaú Unibanco mostram que o festival incentivou um aumento de 24% nas vendas de comércio, além de um crescimento expressivo de 86,3% nas receitas de fast-foods locais. O evento gerou R$ 72,8 milhões em compras, com um total de 2,1 milhões de transações registradas, superando a edição anterior.
Avaliação do Público e Experiências Interativas
O Rock in Rio 2024 recebeu uma nota média de 9 em uma pesquisa realizada pelo Instituto GFK, destacando a qualidade do espaço físico, limpeza e espetáculos pirotécnicos. A segurança e o aplicativo oficial do festival, que facilitou a compra de ingressos e agendamentos, também foram bem avaliados.
Ao longo do evento, mais de 500 horas de entretenimento foram transmitidas, resultando em 149 milhões de pessoas alcançadas pelas comunicações do festival, com mais de 3.500 conteúdos gerados. Além disso, mais de 70 influenciadores contribuíram com mais de 680 conteúdos, gerando 90 milhões de visualizações.
Sustentabilidade e Inclusão Social
Pela primeira vez, o festival implementou uma operação de copos reutilizáveis, evitando a geração de mais de 14 toneladas de resíduos. A Comlurb recolheu 261,43 toneladas de lixo, sendo 155,06 toneladas recicláveis. Essa iniciativa também resultou em um impacto positivo na inclusão social, gerando 81 novos postos de trabalho e aumentando significativamente a remuneração dos catadores envolvidos.
Contribuições ao Mercado Musical
O Rock in Rio se consolidou como um propulsor de tendências musicais, com artistas como Imagine Dragons e Katy Perry alcançando novas posições nos charts. Os dados mostram que o festival tem o poder de transformar a carreira de músicos, conectando-os a um público mais engajado e diversificado.
O Rock in Rio 2024 não apenas celebrou quatro décadas de história, mas também reafirmou seu papel como um festival que transforma vidas, gera emprego e impacta a economia de maneira significativa. Com um compromisso claro com a sustentabilidade e a responsabilidade social, o evento provou que a música e a cultura podem unir pessoas e promover mudanças positivas em todo o Brasil.
Sobre Rock in Rio
1984 marca o início das preparações para a primeira edição do evento idealizado por Roberto Medina e que hoje, 40 anos depois, é considerado o maior festival de música e entretenimento do mundo – o Rock in Rio. A história do evento se entrelaça com a do entretenimento no Brasil, sendo responsável por colocar o país na rota dos eventos internacionais, já que pela primeira vez, um país da América do Sul sediou um evento musical dessa magnitude. Em uma área de 250 mil m2, em Jacarepaguá, durante dez dias, 1 milhão e 380 mil pessoas foram iluminadas pela primeira vez e começaram a fazer parte do grande espetáculo. No palco — o maior do mundo na época, com 80m de boca de cena — 15 atrações nacionais e 16 internacionais. Originalmente organizado no Rio de Janeiro, o festival ganhou o mundo chegando a Lisboa (Portugal), onde é realizado até hoje, passando por Madrid (Espanha) e Las Vegas (USA).
Desde a primeira edição, já gerou mais de 297,6 mil empregos diretos e indiretos e, apenas na última, em 2024, um impacto econômico de R$ 2.9 bilhões na cidade do Rio de Janeiro. Há dois anos, o Rock in Rio foi considerado patrimônio cultural imaterial do estado do Rio de Janeiro. Pelas Cidades do Rock, desde 1985, já passaram mais de 12.3 milhões de visitantes, que assistiram a mais de 4.666 artistas em 141 dias de magia. Dentre os números gigantes do festival, quase 200 milhões de pessoas alcançadas pelas comunicações na edição que celebrou os 40 anos do Rock in Rio.
Gerando impactos positivos nos países onde é realizado e consciente do poder disseminador da marca, o Rock in Rio pauta-se por ser um evento com o propósito de construir um mundo melhor para pessoas mais felizes, confiantes e empáticas num planeta mais saudável. Adotando e incentivando práticas que apoiam o coletivo, se une a empresas que possuem este mesmo olhar e diretriz. O festival investiu, junto com seus parceiros, mais de R$ 118 milhões em diferentes projetos, passando por temas como sustentabilidade, educação, música, florestas, entre outros. Apenas na Amazônia, mais de 4 milhões de árvores foram plantadas. A marca foi pioneira em ter a certificação ISO 20121 — Eventos Sustentáveis, é neutra em carbono desde 2006 e, em 2022, começou a trabalhar ambiciosas metas para 2030, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O ano de 2024 foi de muitas comemorações para o Rock in Rio. O ano em que tudo começou, 40 anos depois, deu início às celebrações. Das 24 edições, dez ocorreram no Brasil (1985, 1991, 2001, 2011, 2013, 2015, 2017, 2019, 2022 e 2024), dez em Portugal (2004, 2006, 2008, 2010, 2012, 2014, 2016, 2018, 2022 e 2024), três na Espanha (2008, 2010 e 2012) e uma nos Estados Unidos (2015).