O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, classificou os temporais que atingem o Rio Grande do Sul como a maior catástrofe meteorológica da história do estado. Em Brasília, nesta sexta-feira (3), Pimenta expressou preocupação com a gravidade da situação e ressaltou a necessidade de um esforço conjunto para resgatar e assistir às vítimas.
Pimenta comparou a atual situação com a enchente histórica de 1941 e enfatizou que o desastre atual supera em muito os registros do passado. Ele destacou a gravidade dos estragos causados pelas chuvas incessantes, afetando rodovias, abastecimento de combustível, acesso a serviços médicos e o fornecimento de água e alimentos em várias cidades.
O ministro enfatizou que o foco do governo federal está no resgate das vítimas ilhadas e na prestação de assistência emergencial. Ele revelou que um grande esforço de resgate está em andamento, com o deslocamento de vários helicópteros para o Vale do Taquari, uma das regiões mais afetadas. No entanto, as condições climáticas adversas estão complicando as operações de resgate, tornando-as desafiadoras.
A tragédia já deixou um número alarmante de mortos, desaparecidos, feridos e desabrigados, com muitas cidades enfrentando graves problemas de infraestrutura e acesso. O governador Eduardo Leite previu que os números continuarão a aumentar nos próximos dias, à medida que mais áreas afetadas forem acessadas. O governo federal, junto com autoridades estaduais e municipais, está trabalhando arduamente para enfrentar essa crise sem precedentes.