Encerrando em grande estilo, com direito a recorde de público, a 2ª edição do Festival LED levou mais de seis mil visitantes ao Museu do Amanhã e MAR para conferir os rumos da educação no Brasil, reunindo em dois dias 151 palestrantes e 76 atividades, divididas entre conversas, oficinas e shows. Neste sábado, 16 de junho, conversas inspiradoras tocaram em assuntos essenciais como combate à violência nas escolas, afrofuturismo, pertencimento, identidade e momentos de transição.
No Museu do Amanhã, o Palco LED Inspira recebeu as apresentadoras do ‘Saia Justa’, do GNT, Astrid Fontenelle, Bela Gil, Gabriela Prioli e Larissa Luz, para um painel sobre “Como conviver e aprender com o medo? Precisamos falar sobre as violências nas escolas”. A socióloga e especialista em violência escolar, Miriam Abramovay, participou da conversa sensível sobre medo, racismo e masculinidade, destacando a importância de criar um ambiente escolar seguro e protegido para os estudantes. O painel também abordou a relação entre violência e masculinidade, bem como a necessidade de diálogo e cuidado com a saúde mental.
Outra mesa destacada foi “O futuro é preto. Reimaginando a educação com as lentes do afrofuturismo”, que contou com a presença de Morena Mariah, Jonathan Ferr e Tina Calamba. Os participantes discutiram como o afrofuturismo pode ser uma poderosa ferramenta dentro e fora da sala de aula, ressaltando a importância da representatividade e da inclusão.
A temática da inteligência artificial e seu impacto na educação também foi abordada no painel “Revolução ou modinha? Como a inteligência artificial está transformando as formas de ensinar e aprender”. A futurista Martha Gabriel explicou como a inteligência artificial pode ser utilizada em sala de aula para melhorar a aprendizagem dos estudantes. Porém, houve também ressalvas quanto à responsabilidade e aos cuidados necessários ao lidar com essa tecnologia.
No MAR, o Palco LED Inova sediou o painel “Borogodó cultural: uma escola chamada Brasil”, que discutiu o potencial pedagógico da cultura brasileira. Os participantes enfatizaram a importância de integrar conhecimentos acadêmicos com a cultura, a arte e os saberes populares para promover uma educação mais democrática e inclusiva.
O protagonismo feminino na educação foi o foco da mesa “Com quantas jornadas se faz uma mulher? Protagonismo feminino na educação”. As participantes destacaram a importância de valorizar o conhecimento das mulheres e incl.