O propósito dessa data é incentivar iniciativas educativas e preventivas, fomentar discussões e outros eventos relacionados às políticas públicas de vigilância e controle da leishmaniose, respaldar as atividades de prevenção e combate à leishmaniose promovidas pela sociedade civil e disseminar os avanços científicos e técnicos associados à prevenção e ao enfrentamento da leishmaniose.
As leishmanioses englobam um grupo de enfermidades provocadas por mais de 20 espécies de leishmania, um gênero de protozoários. Esses parasitas habitam e multiplicam-se no interior das células do sistema de defesa do corpo humano, conhecidas como macrófagos. Essas doenças se dividem em dois tipos: a leishmaniose tegumentar ou cutânea, e a leishmaniose visceral ou calazar.
A leishmaniose visceral em seres humanos é considerada pela Organização Mundial da Saúde como uma das principais enfermidades negligenciadas do mundo, principalmente porque afeta com mais frequência populações socialmente desfavorecidas, especialmente crianças. Essa doença é grave e pode resultar em óbito se não for tratada de maneira adequada e oportuna.
Devido a esses fatores, essa questão configura-se como um desafio significativo para a saúde pública global, sendo também um dos principais problemas de saúde veterinária em cães, com implicações relevantes para a saúde pública no Brasil.
Durante essa semana e a próxima, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) está preparando uma série de publicações e uma transmissão ao vivo sobre o tema no Instagram, a fim de auxiliar médicos-veterinários e responsáveis por animais no controle dessa enfermidade.